Em 1942 Ludwig Eisenberg, um judeu eslovaco de 24 anos,
conhecido como Lale chegou ao campo de concentração depois de se habilitar
voluntariamente ao partido nazista para trabalhar, a Eslováquia havia recebido
ordens da Alemanha para que um membro de cada família judia fosse enviado para
essa finalidade, então Lale se ofereceu para que seus pais e irmãos fossem
poupados.
Assim ele foi parar em Auschwitz, uma rede de campos de
concentração e extermínio localizados no sul da Polônia operados pelos nazistas
durante a Segunda Guerra Mundial.
Chegando lá, Lale recebeu a função de tatuador, no início
ele sentia-se desconfortável por ser obrigado a marcar com números a pele dos
judeus que chegavam aos campos de concentração, mas depois ele viu que o que
estava fazendo era também uma forma de sobreviver em meio a tanta atrocidade.
Lale então conhece Gita (Gisela Fuhrmannova) uma jovem de
18 anos, no dia em que foi trazida para ser tatuada, foi amor à primeira vista,
logo ele se encarregou de proteger e assegurar a sobrevivência de sua amada.
Mesmo vivendo em um cenário desumano e convivendo com falta de liberdade a
força desse amor deu ao casal coragem para tentar sobreviver. E eles
sobreviveram! Casaram-se poucos meses depois do fim da guerra e ficaram juntos
até ao fim da vida.
O livro foi baseado em entrevistas em que a autora fez com Lale
durante três anos, ele já tinha 87 anos e vivia num subúrbio de Melbourne, na
Austrália. Lale temia que o vissem como um colaborador dos nazistas e por isso,
mudou o seu sobrenome e apenas alguns amigos mais chegados sabiam da sua
história, a qual só foi compartilhada após ficar viúvo em 2003.
A leitura é maravilhosa, eu amei, particularmente eu gosto
bastante de livros com o tema da Segunda Guerra Mundial e essa história de amor
nos mostrou que não existem muros nem cercas quando o amor é verdadeiro e que
nada impede de amar e ficar junto de quem se ama.
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