Resenha do livro A sutil arte de ligar o f*da-se

 

Hoje a minha resenha será sobre o best-seller A sutil arte de ligar o f*da-se, do norte-americano Mark Manson. Um livro que me causou espanto pelo comportamento do autor e também por não ser nada daquilo o que eu estava pensando. Nele o autor defende os muitos critérios de sucesso que existem na nossa sociedade, mas que na verdade são falsos e superficiais, para não dizer impossíveis de alcançar.

E são para esses valores que nós devemos ligar o foda-se, para que possamos dedicar nosso tempo e energia para os assuntos que realmente são de fato importantes. A sutil arte de ligar o f*da-se apresenta fórmulas que aprovam o desenvolvimento pessoal do leitor, destacando-se pelo bom humor e por certa rebeldia.

 “A ideia de ligar o foda-se é um jeito simples de reorientar nossas expectativas e descobrir o que é ou não importante na vida.” Nas palavras do autor ele quer dizer que você pare de sofrer pelas coisas que não estão ao seu alcance, procure a simplicidade e valorize o que você tem e quem você é.

Ligue o foda-se para valores superficiais (como fama e bens materiais excessivos) e se dedique em ter uma família, bons amigos e um emprego no qual você se realize, esses são alguns dos exemplos.

Ele também nos fala que devemos reconhecer e aceitar nossas falhas e vulnerabilidades e aprendermos com elas, fazendo com que as pessoas evoluam e se aprimorem tanto na vida pessoal como profissional.

É um ótimo livro de autoajuda. O autor usa uma linguagem bem jovial, cheia de gírias e palavrões, com um texto leve e bem humorado, mesmo nos momentos mais sérios.

 

Resenha do livro Filhos e Soldados

Hoje vou comentar sobre o livro Filhos e Soldados do jornalista e autor de best-seller Bruce Henderson, uma obra incrível que relata a coragem de seis meninos alemães judeus que fugiram do Holocausto e unidos ao exército americano, retornaram à Segunda Guerra decididos a combater o nazismo.

Com a Europa dominada pelos nazistas, a América tornou-se a pátria acolhedora de muitos garotos judeus fugindo da guerra. Obrigados a abandonar a família, a terra natal e a própria história, o novo continente era a única perspectiva de vida que lhes restavam na luta pela sobrevivência.

Mesmo diante das separações, angústias e incertezas nada impediu que esses jovens tivessem coragem de retornar à Europa que os expulsou e, bravamente, ir de encontro a Hitler e o nazismo para lutar novamente pela pátria que os acolheu e por aquela que foram forçados a deixar para trás.

O livro baseia-se em entrevistas originais, com um rico acervo de fotos e uma extensa pesquisa que reconstituem profundamente a história desses garotos que vai desde a infância na Europa, a fuga para a América, até se tornarem umas das maiores armas secretas do Exército dos Estados Unidos.

É um relato magnífico de valentia e patriotismo que vai além dos feitos e sacrifícios da guerra mais violenta que o mundo já viu e nos conta, de maneira emocionante, a tentativa desesperada desses jovens de reencontrar seus entes queridos.

A primeira parte do livro basicamente nos mostra como os garotos conseguiram fugir da Alemanha antes da Segunda Guerra começar, o que claramente para uns demorou mais do que para outros.

Na segunda parte vemos como os garotos resolveram entrar para as forças armadas dos Estados Unidos e como prosseguiram em seus treinamentos. E por fim a terceira parte que nitidamente seria o retorno deles e também a Desnazificação dos alemães.

Uma excelente leitura, mostrando a história desses valentes soldados mesmo sendo alemães, saírem de sua pátria para lutarem por algo maior, serem os libertadores dos judeus oprimidos e demais povos que sofreram nas mãos dos nazistas. Eu super recomendo!

 

 

Resenha do livro Depois de Auschwitz

 

Hoje irei falar desse livro maravilhoso que ganhei no natal do ano passado.
O livro conta a história real de Eva Scholls, "meia irmã de Anne Frank" que sobreviveu ao Holocausto. Otto Frank pai de Anne foi o único sobrevivente da sua família dos campos de concentração nazistas e depois da morte de sua esposa Otto conhece a mãe de Eva.

Natural de Viena na Áustria, Eva tinha uma vida economicamente estável ao lado dos pais e do irmão Heinz. Entretanto, em 1933 Adolf Hitler assume o poder na Alemanha e a sua política antissemita gerou algumas reviravoltas nas famílias judaicas.

 As mudanças nas primeiras semanas sobre o domínio nazista eram visíveis. Os soldados obrigavam as crianças a escrevem nas janelas das lojas dos seus pais a palavra judeu. Os vizinhos começaram a tratá-los com aspereza e judeus tinham seus chapéus arrancados enquanto caminhavam nas ruas. Diante de tudo isso, muitos começaram a batalhar por um visto e assim fugir daquela opressão.

Infelizmente a família de Eva foi enviada ao lugar onde mais temiam: O campo de concentração Auschwitz-Birkenal. O caminho até os campos de concentração era feito em um trem de carga com vários judeus amontoados uns por cima dos outros, sem comida, nem ar para respirar.

Na chegada aos campos os nazistas ofereciam transporte aos judeus que estavam bastante cansados para caminhar até os locais de trabalho, mas infelizmente eles eram enganados e estavam sendo transportados diretamente para as câmaras de gás.

Exausta, com fome e com sede, Eva não podia beber a água que ali ofereciam, pois tinha certeza se bebesse contrairia desinteria ou alguma infecção que poderia levá-la à morte. Os nazistas montavam hospitais que, na verdade, não tratavam nenhum judeu, eles simplesmente os esperavam morrer.

Eva no livro, nos conta como era difícil se controlar diante de um prato de comida depois de tanta luta para conseguir um pequeno pedaço de pão ou uma sopa rala sem legumes.

É uma excelente leitura, apesar de muito triste, eu particularmente gosto desse tipo de leitura, porque ela nos mostra como foi realmente o Holocausto vivido por milhões de pessoas, e para que isso jamais se repita a nenhum povo.